Pular para o conteúdo principal
O Conselho Municipal de Saúde de Natal divulga o texto de José Procópio de Lucena, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Caicó. No texto o autor aborda a atual situação da infra-estrutura do Hospital Regional do Seridó.

Também aproveitamos para expressar nosso apoio e solidariedade a esta luta do povo seridoense.







Vamos à luta e as ruas. Já não podemos Calar.

O pensador Bertolt Brecht disse certa vez que nada deve parecer impossível de mudar. Também penso assim. Porém, pra mudar e vencer é preciso lutar e não se render ao sono e ao silêncio. O conselho municipal de saúde de Caicó tem com outros segmentos da sociedade Caicoense, seridoense e estadual enfrentado forte resistência para garantir que recursos na ordem de 5 milhões de reais sejam investidos em infra-estrutura e equipamentos no hospital regional do Seridó para melhor  a saúde da região. Tudo isso por omissão da funasa e o clube coríntias de Caicó que durante 27 anos postergaram deliberadamente o registro em cartório de uma permuta de terreno acordado em ata destes 1987. Uma vergonha e um descaso sem precedência na história de Caicó que vem provocando perda de investimentos e implantação de programas como, por exemplo, a rede cegonha para o hospital regional. Já no limite para o hospital regional do Seridó perder estes recursos de 5 milhões, dia 24 de fevereiro, próxima terça-feira, haverá mais uma reunião em Natal, na funasa para um posicionamento final das partes envolvidas.  Se nesta reunião a funasa e o coríntias continuarem com jogo de empurra para prejudicarem a saúde de mais de 300 mil pessoas da região Seridó e parte da Paraíba, só nos resta enquanto sociedade organizada, realizarmos uma grande mobilização para mudar esta injustiça contra o direito do povo ter acesso a uma saúde de qualidade.  Precisamos quebrar o egoísmo e a zona de conforto que alimenta a covardia dos agentes públicos que fazem da saúde moeda eleitoral e da propriedade um bem acima da vida. Indignai-vos povo Caicoense! Povo Seridoense. Ocupemos as ruas. A pior das atitudes é a indiferença. O poder e os espaços que abrigam os carrascos abrigam também os rebelados. Tracemos nossos planos de ação em defesa dos direitos, da justiça e da oportunidade de termos no Seridó um hospital estruturado, sem politicagem e a serviço de uma saúde pública descente para o seu povo  bom, lutador e trabalhador.

José Procópio de Lucena
Presidente do Conselho Municipal de Saúde/Caicó

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVOCATÓRIA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA CISTT NATAL/RN      O Conselho Municipal de Saúde de Natal através da Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador - CIST, no uso de suas atribuições definidas em legislação vigente, e considerando a Resolução Nº 493, de 7 de novembro de 2013, que define entre os objetivos e finalidades da CISTT,   acompanhar e fiscalizar os serviços e as ações realizadas pelos CEREST, observando seus planos de trabalho, e acompanhar o controle permanente da aplicação dos recursos, as atividades de vigilância em saúde, até a avaliaç...

ATENÇÃO: último dia para inscrição no cargo de Ouvidor(a) SUS/ Natal.

Hoje, dia 02 de Agosto de 2018 se encerram as inscrições para o cargo de ouvidor(a) SUS da Cidade de Natal/RN.  Os interessados devem fazer a inscrição no horário de 13h30min às 16h, no Conselho Municipal de Saúde. Endereço :  Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Sl, 5 Térreo Ed. Novotel Ladeira do SolAreia Preta –Natal/RN -  Cep.: 559.014-030 E-mail:  cms.natal@gmail.com Telefone: (84) 3232- 8169
"Precisamos tirar o foco do mosquito e centrar nas condições e situações que levam a ter criadouros" “Guerra ao mosquito”. Nas últimas semanas, as manchetes sobre a epidemia do zika vírus, transmitido pelo  Aedes aegypti , abusaram da expressão e repercutiram à exaustão a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, de que o país vem perdendo feio a “batalha”. O titular da pasta, a presidente Dilma Rousseff e outras autoridades vêm reforçando a mensagem de que a população brasileira precisa se unir no “combate” para sair vitoriosa. A novidade da transmissão do zika no Brasil pelo mesmo mosquito que já transmitia dengue e chikungunya, acrescida da tragédia dos milhares de casos suspeitos de microcefalia em bebês parece não ter sido suficiente para que o governo brasileiro repensasse a estratégia de combate que vem sendo adotada, sem sucesso, há 40 anos para o combate ao Aedes aegypti. É o que alerta a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) como resultado do ...