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Saúde

Epidemia

Mortes por chikungunya crescem 1.400% em 2016

Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, Pernambuco e Rio Grande do Norte são os estados mais afetados
por Deutsche Welle — publicado 17/09/2016 12h42
Rovena Rosa/Agência Brasil
Aedes aegypti
As mortes devido à infecção, transmitidas pelo Aedes aegypti, ocorreram em nove estados



O Ministério da Saúde revelou, na sexta-feira 16, que o Brasil registrou 91 mortes por chikungunya desde o início de 2016. Isso representa um aumento de 1.417% em relação ao ano passado, quando foram registrados seis óbitos, disse o ministério em seu boletim epidemiológico.
As mortes devido à infecção, transmitidas pelos mosquitos que também difundem o vírus da dengue e zika, ocorreram em nove estados, mas a incidência maior foi em Pernambuco (46) e Rio Grande do Norte (19). Os demais são Paraíba (7), Ceará (6), Rio de Janeiro (4), Bahia (4), Alagoas (2), Maranhão (2) e São Paulo (1).
O número de infecções causadas pelo vírus chikungunya também aumentou 463% entre janeiro e agosto deste ano, comparando com o mesmo período de 2015 (de 38.332 para 216.102 casos).
De acordo com as autoridades, a maior parte das mortes ocorreu em fevereiro e março, período de maior proliferação do mosquisto Aedes aegypti. Os sintomas da infecção causada pelo chikungunya, que aparecem normalmente após um período de incubação de três a sete dias, são febre, dores nas articulações, dor de cabeça e erupções cutâneas.

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