Pular para o conteúdo principal
  • Natal é a 2ª melhor capital do Nordeste e a 7ª do país em investimentos, aponta Índice Firjan

Alex Régis
Natal está na lista de capitais brasileiras que conseguiram manter um bom padrão de administração das contas públicas em meio à crise do país. É o que aponta estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que classificou a capital potiguar como a sétima melhor do Brasil e a segunda da região Nordeste, levando em conta o índice de investimentos.

O indicador da pesquisa varia de 0 a 1 e Natal também se destaca em outra área analisada pela Firjan. No índice Receita Própria, que aponta a capacidade do Município “caminhar com as próprias pernas”, independentemente de recursos estaduais ou federais, a capital do Rio Grande do Norte é classificada como excelente. A mesma classificação se repete em referência ao Custo da Dívida municipal.

Em relação aos investimentos, Natal fica atrás apenas de Teresina/PI, no comparativo das capitais nordestinas. No entanto, a capital piauiense perde para a potiguar no quesito Receita Própria, o que aponta para o fato de que os investimentos na cidade do Piauí ocorrem principalmente devido ao apoio de outras fontes de recursos.

Os números coletados pela Firjan refletem os programas e ações que têm sido realizadas pela Prefeitura nos últimos cinco anos. Dentre elas, a construção de novas escolas e Centros de Educação Infantil, a abertura de três das quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em funcionamento na cidade, a reforma e a ampliação de 40 unidades básicas de saúde, além das obras de asfaltamento, drenagem e pavimentação em todas as regiões de Natal.

O estudo apresentado pelo Índice Firjan de Gestão Fiscal revela que 86% das cidades analisadas registram situação fiscal difícil ou crítica, sendo que o quadro é tão grave que 2.091 cidades estão ilegais por descumprirem alguma exigência das principais legislações sobre finanças públicas, principalmente a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Dentre elas, 937 não declararam suas contas até a data-limite prevista em lei e não puderam ser avaliadas no IFGF.

Ainda é apontado no estudo que um dos principais problemas dos municípios é o elevado comprometimento do orçamento com despesas obrigatórias. Em momentos de queda de receita, como o atual, essas obrigações dificultam a adequação das despesas à capacidade de arrecadação, deixando as contas expostas à conjuntura econômica. Com isso, os investimentos são muito afetados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CONVOCATÓRIA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA CISTT NATAL/RN      O Conselho Municipal de Saúde de Natal através da Comissão Intersetorial em Saúde do Trabalhador - CIST, no uso de suas atribuições definidas em legislação vigente, e considerando a Resolução Nº 493, de 7 de novembro de 2013, que define entre os objetivos e finalidades da CISTT,   acompanhar e fiscalizar os serviços e as ações realizadas pelos CEREST, observando seus planos de trabalho, e acompanhar o controle permanente da aplicação dos recursos, as atividades de vigilância em saúde, até a avaliaç...
"Precisamos tirar o foco do mosquito e centrar nas condições e situações que levam a ter criadouros" “Guerra ao mosquito”. Nas últimas semanas, as manchetes sobre a epidemia do zika vírus, transmitido pelo  Aedes aegypti , abusaram da expressão e repercutiram à exaustão a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, de que o país vem perdendo feio a “batalha”. O titular da pasta, a presidente Dilma Rousseff e outras autoridades vêm reforçando a mensagem de que a população brasileira precisa se unir no “combate” para sair vitoriosa. A novidade da transmissão do zika no Brasil pelo mesmo mosquito que já transmitia dengue e chikungunya, acrescida da tragédia dos milhares de casos suspeitos de microcefalia em bebês parece não ter sido suficiente para que o governo brasileiro repensasse a estratégia de combate que vem sendo adotada, sem sucesso, há 40 anos para o combate ao Aedes aegypti. É o que alerta a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) como resultado do ...

Plenária do Distrito Sanitário Oeste

"Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Direito de Todos e Todas e Dever do Estado" No dia 25 de março de 2014 (terça-feira), será realizada a Plenária da 1º Conferência Regional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no Distrito Sanitário Oeste a partir das 8h no Auditório do CT Gás. Plenária da 1º Conferência Regional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora - Distrito Sanitário Oeste Data: Terça-Feira, 25 de Março de 2014 Horário: 8h Local: Auditório do CT Gás (Avenida Capitão Mor Gouveia, 1480 - Lagoa Nova, Natal)